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Solar Coca-Cola oferece oportunidades para mulheres refugiadas

02/09/2024

Por Karine Wenzel


Mulheres venezuelanas contratadas em Manaus. Foto: Solar Coca-Cola

Acolher as candidatas e promover uma conexão mais próxima entre a empresa e as comunidades em que atua. Esses são os principais objetivos do "Solar de Portas Abertas", projeto da Solar Coca-Cola, o segundo maior fabricante do Sistema Coca-Cola no Brasil, que convida mulheres para um processo de recrutamento mais humanizado. Quando a iniciativa ganhou força em 2023, a companhia contratou 27 venezuelanas em Manaus (AM), das quais 25 atuam como promotoras de vendas - número que representa metade do quadro de promotoras da Solar na cidade.


Uma dessas profissionais é Daíbelys Nunez Henrique, que destacou o ambiente de trabalho acolhedor: “Sentimos que não foi simplesmente uma contratação de trabalho, pois aqui também formamos uma família! Sabemos que é um momento de desafio, mas digo para todas que fomos contratadas que vamos conseguir superar e conquistar cada vez mais”, reforça.


Com o apoio da organização Hermanitos, que auxilia a população refugiada na busca por emprego, a Solar Coca-Cola identificou possíveis candidatas e, com os currículos em mãos, procurou vagas de trabalho que se adequassem aos perfis das participantes.


“O grande benefício de ter essas profissionais em nosso time é a oportunidade de impulsionar um ambiente mais inclusivo e diverso na nossa companhia. Queremos que elas se sintam incluídas no mercado de trabalho e na sociedade, em um ambiente de trabalho diverso, seguro e saudável. O resultado é evidente quando vemos o brilho nos olhos e o sentimento de pertencimento delas. Com nossa presença em 70% do território nacional e por meio de programas como este, queremos contribuir para a sociedade”, comenta Luciano Gomes, diretor regional da Solar Coca-Cola.


A empresa também conta com a parceria do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR) e, atualmente, já contratou 52 pessoas refugiadas e migrantes em Manaus e Boa Vista (RR).


Para as pessoas refugiadas e migrantes sem formação escolar, a Solar Coca-Cola, em parceria com o Instituto Coca-Cola, busca gerar oportunidades por meio do Coletivo Jovem. A plataforma já impactou mais de 350 mil jovens em comunidades brasileiras, oferecendo cursos gratuitos de capacitação para pessoas em situação de vulnerabilidade. Cada participante é cadastrado em um banco de vagas criado especialmente para o programa.


Visita do Alto Comissário Assistente para Operações do ACNUR, Raouf Mazou, à unidade fabril de Manaus. Foto: Solar Coca-Cola

Com 13 fábricas e 44 centros de distribuição, a empresa reforçou seu compromisso com a inclusão de pessoas refugiadas ao receber a visita do Alto Comissário Assistente para Operações do ACNUR, Raouf Mazou, em maio na unidade fabril de Manaus. Durante a visita, a Solar Coca-Cola anunciou sua adesão ao Fórum Empresas com Refugiados.


A companhia, no entanto, pretende ir além com o programa "Solar de Portas Abertas", expandindo a iniciativa para outras regiões e acolhendo mais mulheres, incluindo refugiadas, que enfrentam desafios na busca por emprego.


“Acreditamos que essas profissionais poderão crescer ainda mais na Solar, pois o desenvolvimento da equipe e a performance são nossos objetivos diários. Temos encontrado pessoas com um nível de qualificação muito bom, que têm contribuído significativamente para os resultados da empresa”, acrescenta Gomes.


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